Culto Ootsutsuki

Um dos templos do culto.

O Culto Ootsutsuki (大筒木教, Ootsutsuki-kyou; Crunchyroll: "Culto Otsutsuki"), também referido como Culto de Boro (ボロの教団, Boro no Kyōdan), foi uma congregação fundada por Boro, um interno da organização Kara, que por muitos anos recrutou e manipulou pessoas de diferentes regiões, fazendo-as acreditar que ele era um messias que levava a palavra dos deuses do clã Ootsutsuki, que salvariam o mundo e os uniriam sob o Tsukuyomi Infinito.

Visão Geral

Segundo os fieis, durante a Quarta Guerra Mundial Ninja, Boro experienciou Tsukuyomi Infinito, um jutsu milagroso que ele entendeu se tratar da salvação da humanidade. Boro então formou a sua congregação, cuja sede foi construída para que ele pudesse receber os deuses, contando com uma capela e auditório, onde Boro pregava seus sermões. Havia uma sala secreta nos níveis inferiores, com equipamentos que foram usados para que Boro produzisse um vírus mortal, além de uma vacina para salvar as pessoas da enfermidade que ele mesmo propagava. Também havia um Transportador na sala. O país onde a sede principal está localizada está fora da jurisdição dos Cinco Grandes Países Shinobi, impedindo-os de investigar abertamente.

Boro e seus seguidores chegam a uma vila assolada pela praga.

Boro espalhava seu vírus em cidades e vilas, fazendo a população acreditar que se tratava de uma praga, então ele se revelava publicamente e os curava, se passando por um messias. Muitos dos salvos e dos que testemunharam suas "boas" ações se juntaram a ele, alguns até mesmo fugindo de suas casas e adotando seus irmãos de fé como família, nutrindo uma grande devoção a Boro por tudo o que alcançaram graças a ele. Ele ensinou a seus discípulos que a salvação poderia ser alcançada através do Tsukuyomi Infinito, rotulou os Cinco Grandes Países Shinobi como vilões por assassinar vários deuses Ootsutsuki, e que ele recebeu um corpo indestrutível de "deus" que ele conheceu.

Com o objetivo de reunir receptáculos em potencial para Isshiki Ootsutsuki, Boro escolheu Kagari e muitos outros crentes para serem cobaias para experimentos sob o pretexto de que eles estariam indo de encontro aos deuses e que lhes serviriam por três anos. Depois que eles partiram, os irmãos da congregação perderam contato. Um arquivo que documentava os dados dos experimentos listava todos os sujeitos como falecidos.

Após a morte de Boro, Konoha incumbiu que Sai e Konohamaru investigassem a sede principal do culto, na esperança de extrair informações sobre a Kara. Lá, eles revelaram a morte de Boro aos seguidores, sua má índole e os experimentos realizados em membros voluntários. Mas eles desacreditaram por conta da profunda alienação que sofreram e, mesmo quando Delta chegou para destruir a base e apagar rastros, eles continuaram no interior das instalações e pereceram acreditando que Boro os salvaria. A sede foi quase totalmente destruída e aqueles que sobreviveram ficaram traumatizados e mentalmente fadigados pela verdade.

A base secreta de Boro no País da Neve.

Uma única base secreta nos limites do País da Neve permaneceu, conhecida apenas por um pequeno número de membros de alto escalão do culto e supervisionada por Bug, um conhecido de Code. Esta instalação em particular foi usada para conduzir rituais desumanos, experimentos em humanos, a pesquisa e desenvolvimento de Ferramentas Ninja Científicas, bem como a eliminação de humanos modificados que Jigen considerava uma ameaça à sua autoridade, embora Boro secretamente mantivesse vários vivos e escondidos lá. Mais tarde, Code invadiu essa instalação e ameaçou Bug para garantir a cooperação de dois desses humanos modificados, Ada e Daemon, e a usou como base de operações para sua missão de vingar o assassinato de Isshiki. Enquanto investigava a rede de Marcas de Garras de Code, Sasuke Uchiha eventualmente descobriu informações sobre sua localização e a identidade de seu zelador, supondo que Code provavelmente a estava usando como seu esconderijo.